25 de agosto de 2012

CALEIDOSCÓPIO 238

Efemérides 25 de Agosto
Ed Lacy (1911 – 1968)
Leonard S. Zinberg nasce na cidade de Nova Iorque, EUA. Correspondente de guerra, especialista em contos para revistas, a sua eleição por personagens de raça negra e carácter anti-racista, transformam num êxito o seu primeiro romance, Walk Hard, Take Loud (1940) em que se integra no mundo do boxe. De género criminal escreve The Woman Aroused (1951), Sin In Their Blood (1952) etc, mas foie m 1957 com a criação do detective negro Toussaint M. Moore em Room To Swing que obtém o pleno e o Edgar Award 1958 para Best Novel. Com o mesmo personagem, publica em 1964 Moment Of Untruth. Em 1965, um outro personagem de raça negra, Lee Hayes, desta vez não um polícia privado, mas um membro da polícia de Nova Iorque, que aparece em Harlem Underground, seguindo-se In Black & Whitey (1967). Lacy é o criador da relativa moda dos detectives privados de raça negra, com muito escasso avanço sobre Chester Himes, um tema já abordado em CALEIDOSCÓPIO 168 (clicar), O autor publica entre 1951 e 1969 três dezenas de livros policiários. Em Portugal é possível encontrar registo das seguintes obras:
1 – Um Milhão De Dólares (1958) Nº 14 Colecção Policial Nova Série, Editorial Notícias. Título Original: Be Careful How You Live (1958), também editado com o título Death End.
2 – Elma (1964) Nº 64 Colecção Enigma, Livraria Ática. Título Original: Enter Without Desire (1957). É o 1º livro da série David Wintino.
3 – Cinzas Do Outro Crime (1964) Nº 72 Colecção Enigma, Editora Dêagá. Título Original: Lead With Your Left (1954).
1 – Marcado Para Morrer (1967) Nº 66 Colecção Rififi, Editorial Íbis. Título Original: (?).
4 – Armadilha (1967), Nº 75 Colecção Rififi, Editorial Íbis. Título Original: (?).
5 – Strip Em Violência (1968) Nº 79 Colecção Rififi, Editorial Íbis. Título Original: Strip For Violence (1953).
6 – A Hora Da Mentira (1968) Nº 116 Colecção Enigma, Editora Dêagá. Título Original: Moment Of Untruth (1964). É o 2º livro da série Toussaint M. Moore.
7 – Lamentai Os Honestos (1968) Nº 91 Colecção Rififi, Editorial Íbis. Título Original: Pity The Honest (1965).
8 – O Traidor (1969) Nº 109 Colecção Rififi, Editorial Íbis. Título Original: Napalm Bugle (1968).
9 – O Castelo Do Prazer (1970) Nº 128 Colecção Rififi, Editorial Íbis. Título Original: The Sex Castle (1963), também editado com o título Shoot It Again.
10 – Lee (1972) Nº 163 Colecção Enigma, Editora Dêagá. Título Original: The Woman Aroused (1951).
11 – Preto E Branco (1974) Nº 183 Colecção Enigma, Editora Dêagá. Título Original: In Black & Whitey (1967). É o 2º livro da série Lee Hayes.
12 – Negócio Mortal (1974) Nº 327 Colecção Vampiro, Livros do Brasil. Título Original: A Deadly Affair (1960).
13 – Um Quarto Para Morrer (1975) Nº 336 Colecção Vampiro, Livros do Brasil. Título Original: Room To Swing (1957). É o 1º livro da série Toussaint M. Moore.



Frederick Forsyth (1938)
Nasce em Ashford, Kent, Inglaterra. Piloto da RAF, repórter e jornalista escreve o seu primeiro livro The Biafra Story em 1969, é um livro de não ficção baseado na experiência do autor como correspondente de guerra da BBC em 1965. Em 1971 publica The Day Of The Jackal, um thriller bestseller que recebe o Edgar Award para Best Novel e lança o autor numa carreira literária de sucesso. Frederick Forsyth tem publicados até 2010, perto de duas dezenas de romances, entre os quais se contam grandes sucessos — alguns com adaptações ao cinema. Destacam-se ainda: The Odessa File (1972),The Dogs Of War (1974), The Devil's Alternative (1979), The Negociator (1989), Avenger (2003), The Afghan (2003), e The Cobra (2010). Em Portugal a Editora Livros do Brasil tem vindo a editar a obra do autor na Colecção Dois Mundos (clicar).



TEMA — SERÁ QUE O MUNDO VAI ACABAR — AS LENDAS E…
1ª Parte
Nas lendas milenárias das raças setentrionais, no poema sagrado dos povos escandinavos ou hiperbóreos, o FRIO é o elemento destruidor do planeta:
… três invernos consecutivos, três invernos que durarão três anos inteiros, assolarão a Terra numa invasão lenta e persistente até que o globo se tenha transformado numa geleira.
Toda a vegetação perecerá; os animais, as campinas e as florestas serão pouco a pouco cercadas por um círculo de gelo, avassalador, impossível de reter, e a última chama de fogo extinguir-se-á, como o último círio num funeral.
As montanhas fender-se-ão, o mar vomitará algas, os mais exóticos peixes das profundidades e os restos desmantelados dos barcos todos os tempos, serão expulsos dos abismos, surgirão a flutuar à superfície numa reminiscência cruel de já esquecidas tragédias.
O Sol, os astros e as estrelas extinguir-se-ão. O mar terá invadido a terra inteira e destruiu toda a vida.
… sobre este mundo devastado, mundo sem luz…, as últimas cinzas ou vestígios deste mundo, que antes havia sido a Terra, perder-se-ão dispersos por um oceano sem fim…

Contrariamente, os povos da zona tórrida, os hindus, profetizam o fim em resultado do CALOR ou do Fogo:
A Terra, abrigando no seu seio o espírito do mal, a génese da injustiça e do crime, indignar-se-á e as montanhas cairão expulsando de seu Interior torrentes de fogo devastador. Tudo desaparecerá?

Vivendo há séculos numa terra apenas fecundada pelas inundações periódicas do Nilo, habituados a esperar todos Os benefícios e calamidades do comportamento desse rio, não poderiam os egípcios concebeu outro fim do mundo que no fosse por intermédio desse rio. Admitindo, pela sua mitologia, grandes mudanças geográficas e convulsões periódicas da natureza, profetizam que o país, onde não chove, ficará mergulhado no calor ardente resultante do Sol do estio
Dentro de três mil anos, em vez de inundar o Egipto com as suas águas benéficas, o Nilo inundará de fogo o mundo inteiro e toda a Terra perecerá nas chamas espalhadas por esse rio.
A Terra sagrada de Hermes desaparecerá transformada em fumo…


Os grandes continentes, os antigos grupos de humanidade e civilizações, terão desaparecido afundados por cataclismos indescritíveis.
A sua existência baseia-se em tradições e documentos, contestados por vezes, mas fundamentados outros em dados e investigações científicas de extrema seriedade.
No fim da Era Terciária, aproximadamente entre a Baía de Hudson e à Groenlândia, situava-se a Hiperbórea. Os escritos antigos descrevem-na como um continente do norte que teria sido habitado por homens de raça branca, de cultura elevada e dotados de clarividência.
Á exploração do solo desta região permitiu descobrir restos de plantas, árvores e animais confirmativos da existência de uma civilização muito anterior.
No hemisfério oposto, em simetria com Hiperbórea, um outro continente ocupava a actual Antárctida unindo a América do Sul a África e a Madagáscar e um tanto mais: era a Condwana ou Lemúria.
Nas tradições dos povos de Ceilão, Madras, Índia Meridional e Java, dá-se a Lemúria como o berço de todas as civilizações. Os lemurianos seriam menos numerosos e brilhantes que os seus semelhantes do lado oposto.
Apoiados nos indícios e vestígios longamente analisados pelos geólogos e cientistas seria errado não admitir a existência do conhecido continente designado por Mu o berço dos arianos e boémios, que usavam o símbolo da suástica, pavilhão do desaparecido Império do Sol, que remontaria a 150000 anos ou mais e cujo apogeu dataria de 75000 anos.
Numa época em que, de acordo com os teoristas, as Américas, a Europa e a África ocidental formavam um bloco, a deslocação do eixo da Terra na sequência de uma colisão com um planeta ou asteróide gigantesco que teria surgido na sua trajectória, produzira a oscilação dos continentes, da qual resultou a fractura na crusta terrestre, ocasionando maremotos em sucessão — um dos cataclismos mais devastadores de todos os tempos — e provocou o desaparecimento do continente lendário.
A Atlântida imergia no oceano.

Hiperbórea
Fonte: Wikipedia

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