Policiário de Bolso
21 de janeiro de 2018
HOMENAGEM A M.CONSTANTINO
Video gravado em 2012
VIDEO HOMENAGEM A M. CONSTANTINO
AUTOR L. S.
(versão optimizada)
(versão optimizada)
6 de agosto de 2016
A NÃO PERDER
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Fonte: Diário de Notícias |
TEXTO PUBLICADO NO CALEIDOSCÓPIO 316 (Clicar)
TEMA — ESTUDOS DE LITERATURA POLICIÁRIA — DICK HASKINS, AUTOR E PERSONAGEM
Por M. Constantino
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Fonte: Diário de Notícias 2/Mar/2009 |
Nascido em Lisboa em 1929, de nome António Andrade Albuquerque, estudou no liceu Passos Manuel, onde demonstrou a sua inclinação para a produção literária. Frequentou o curso de Medicina, que abandonou pela profusão de escritor. Entre contos e argumentos de aventuras, escreveu o romance “Sono de Morte” aprovado em 1955 pela editora Diário de Notícias. O passo decisivo para a consolidação profissional só se verifica em 1958, ano da publicação daquele livro e de “A Sétima Sombra”, cujo personagem principal é exactamente Dick Haskins — o pseudónimo do autor — um anglo português, descendente de um inglês e de uma portuguesa. Tem 1,80 metros de altura, cabelos pretos e olhos castanhos. Advogado e repórter chefe da secção de criminologia do jornal Times, é habitualmente de trato fácil mas mordaz e irónico, corajoso e de extrema bondade. Detective amador, tem muitos amigos na Scotland Yard — dos quais o principal é o inspector Robert Wells — uma eterna noiva em Kathy Oughton e uma secretária fiel em Patricia Arden.
Haskins, ou antes Albuquerque, passou a escrever dois ou três romances policiários anualmente. Sucessivamente “Porta para o Inferno”, “ O Isqueiro de Ouro”. A minha Missão é Matar”, “Espaço Vazio”, em 1959, o “Fio da Navalha” e “Premeditação” em 1960”, “Hora Negra” e “O Fim de Semana com a Morte” em 1961, “Obsessão” em 1962. “Quando a Manhã Chegar” e “O Último Degrau” em 1963, “ O Minuto 180” e “A Noite Antes do Fim” em 1964, “Suspense” em 1965, “O Jantar é às Oito”, “Clímax”, Psíquico”, “Labirinto” e “A Embaixadora” respectivamente em 1968, 1969, 1970, 1971 e 2000. Estes livros foram, e ainda o são, traduzidos e editados em cerca de 30 países.
O autor criou uma editora, tendo mantido durante dez anos cinco colecções mensais: policial, espionagem, ficção científica, romance e história. Editou igualmente uma antologia de contos policiais em dezoito volumes, nos quais publica não só diversos contos próprios como estrangeiros.
Produziu para a RTP um programa “Noite de Teatro” com a adaptação do seu livro “O Fim de Semana com a Morte”, cuja novela foi levada à tela numa produção internacional — Portugal, Espanha, Alemanha — protagonizada por António Vilar, dobrada posteriormente em diversos idiomas.
Para a RTP, com produção externa, produziu uma série de 12 filmes baseados na sua obra. Em nome próprio publicou dois romances “O Papa que Nunca Existiu” e “O Expresso de Berlim, ambos publicados em 2007.
Em Maio de 2008 foi-lhe atribuída a Medalha da Sociedade Portuguesa de Autores.
Albuquerque, meu Ilustre Amigo, aguardamos para prazer literário, a volta de Dick Haskins — o personagem e o autor.
M. C.
7 de julho de 2016
A NÃO PERDER - UM ESTRANHO ENIGMA - FOLHETIM DE VERÂO
22 de junho de 2016
LIVROS - NOVIDADES
O Raparigas Esquecidas
Tradução: João Reis
Título Original: De glemte piger (2011)
Junho 2016
Distinguido em 2015 com o Gyldne Laurbaer, um importante prémio literário da Dinamarca, que é atribuído pelos livreiros desde 1949.
Sinopse
Através de uma narrativa envolvente, vertiginosa e de forte impacto emocional, Sara Blædel não deixa o leitor descansar enquanto não chegar ao fim do livro.
Numa floresta da Dinamarca, um guarda-florestal encontra o corpo de uma mulher. Marcada por uma cicatriz no rosto, a sua identificação deveria ser fácil, mas ninguém comunicou o seu desaparecimento e não existem registos acerca desta mulher.
Passaram-se quatro dias e a agente da polícia Louise Rick, chefe do Departamento de Pessoas Desaparecidas, continua sem qualquer pista. É então que decide publicar uma fotografia da misteriosa mulher. Os resultados não tardam. Agnete Eskildsen telefona para Louise afirmando reconhecer a mulher da fotografia, identificando-a como sendo Lisemette, uma das "raparigas esquecidas" de Eliselund, antiga instituição estatal para doentes mentais onde trabalhara anos antes.
Mas, quando Louise consulta os arquivos de Eliselund, descobre segredos terríveis, e a investigação ganha contornos perturbadores à medida que novos crimes são cometidos na mesma floresta.
Crítica
"Sara Blædelestá sem dúvida entre os melhores."
Camilla Läckberg
"Sara Blædel é incrivelmente talentosa em manter o leitor preso ao livro mesmo quando este preferiria desviar o olhar nas cenas mais gráficas. Recomendado para fãs de Camilla Läckberg."
Library Journal
"Uma protagonista inteligente que luta contra os seus próprios medos e defeitos, numa história contada de forma muito hábil, ao estilo negro do thriller nórdico."
Booklist
"Consegue descrever crimes terríveis de modo absolutamente genial e envolvente. Um realismo intransigente que revela o thriller no seu melhor."
The Washington Post
Etiquetas:
Livros - Novidades,
Sara Blædel
21 de junho de 2016
18 de junho de 2016
6º EPISÓDIO (FINAL) - O RETIRO DO QUEBRA BILHAS de A. RAPOSO
Um desfecho imprevisível
A
situação parecia estar complicada. O marido a chegar a casa e encontrar na cama
com a mulher um tropa.
Costa
só veio a saber que Sesinando era tropa depois da Milú ter contado a história
toda de uma ponta à outra.
Costa
continuava com a mala na mão, a ouvir a história, contada pela Milú, enquanto o
alferes Sesinando, encolhido, quase desaparecia por entre os lençóis.
Costa,
posou a mala, finalmente e afirmou:
−
Vamos lá resolver o caso. Se houve mergulho no lago tem que haver roupa molhada
dos dois. Se isso se confirmar a história está verosímil e eu até posso ir ao
Lago do Campo Grande confirmar o acidente. Não vejo nada de mal na história
mas já agora gostaria de saber quem é o senhor que se meteu na minha cama. Isto
é se não se importam e se não incomodo!
O
alferes apresentou-se:
−
Apresenta-se o alferes Sesinando, 3ª companhia dos Comandos da Amadora. A
história que a menina Milú acaba de contar é perfeitamente verdadeira e a minha
relação com ela tem sido do maior respeito. Convidei-a para dar uma voltinha de
barco na melhor das intenções. Desembarquei ontem do navio que me trouxe de
volta ao puto. Amanhã entro na peluda. Isto é, fico livre da tropa.
Isto
tudo tem a ver com o meu saudoso gosto por iscas com elas e recomendaram-me a
casa de pasto O Retido do Quebra Bilhas, não sei se conhece…
Costa
sentou-se na cama e retrocou:
−
Não conheço eu outra coisa. Cheguei agorinha de Cabo Verde e estava a pensar ir
lá comer um cozido. Hoje é dia. Meu caro amigo, fazem lá um cozido de estalo!
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Fonte: Loja Cão Azul |
Sesinando acrescentou:
− Acontece que tenho a roupa toda molhada e só lá para a
tarde é que fica seca…
−
Ó MIlú vê lá se arranjas aí um fato meu, velho, que lhe sirva e mais o resto da
roupa. Que número calça o meu alferes?
−
41. Biqueira larga.
−
Óptimo, eu calço 42. Fica-lhe a crescer um pouco mas não caem dos pés! Vamos lá
então todos almoçar que já estou cá com uma larica…
Dali
ao retiro do Quebra Bilhas era um pulinho. Até servia para abrir o apetite.
E
lá foram os três mais o canito almoçar ao Quebra Bilhas.
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Fonte: Blogue Restos de Colecção |
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Campo Grande anos 60 Fonte: Pinterest |
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Campo Grande/Av. Brasil (perto do extinto Quebra Bilhas) Foto Onaírda |
Sobre o Quebra Bilhas 2 (Clicar)
FIM
15 de junho de 2016
NOVA COLECÇÃO VAMPIRO
Na SIC
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