EFEMÉRIDES – Dia 21 de MarçoDavid Alexander (1907 – 1973)
Nasce em Shelbyvill, Illinois, EUA. Jornalista e romancista prolífico, publica muitas short stories nas revistas da época. O primeiro livro, Most Men Don't Kill (1951), também editado com o título The Corpse in My Bed. Cria os personagens Tommy Twotoes e Bart Hardin, um editor do The Broadway Times, que surge em Terror On Broadway em 1954 e é a personagem central de 8 livros. O autor usa os pseudónimos Kyle Maning e John Sievert.
Nasce em Shelbyvill, Illinois, EUA. Jornalista e romancista prolífico, publica muitas short stories nas revistas da época. O primeiro livro, Most Men Don't Kill (1951), também editado com o título The Corpse in My Bed. Cria os personagens Tommy Twotoes e Bart Hardin, um editor do The Broadway Times, que surge em Terror On Broadway em 1954 e é a personagem central de 8 livros. O autor usa os pseudónimos Kyle Maning e John Sievert.
Michael Dibdin (1947 – 2007)
Michael Dibdin nasce em Wolverhampton, West Midlands, Inglaterra. O primeiro romance The Last Sherlock Holmes Story, é publicado em 1978. Michael Dibdin muda-se para Itália e vive em Perugia durante 4 anos, o que lhe fornece os dados políticos e sociais para criar o ambiente do seu personagem principal, o polícia veneziano Aurelio Zen que protagoniza 11 livros. Fora desta série o autor publica mais 8 romances e edita 2 antologias The Picador Book of Crime Writing em 1993 e Vintage Book of Classic Crime em1997. Recebe o Grand Prix de Littérature Policière em 1994 e da Crime Writers' Association o Macallan Gold Dagger para Ficção em 1988. Em Portugal estão editados 2 livros deste escritor:
1- Jogos Sujos (1992), Nº8 Colecção Bolso Negro, Editora Puma; Título original: Dirty Tricks (1991)
2 – Lagoa Morta (2001), Colecção Noites Brancas, Asa Editores; Título original: Dead Lagoon (1994), o 4º livro da série Aurelio Zen.
TEMA — TESTE DE RACIOCÍNIO 1Uma mulher percorreu as ruas de determinada zona. Chegou esfalfada. No entanto ainda lhe restava fazer algo. Suspirou. Não havia nela deliberação para os seus actos; ela nem sequer conhecia, ao que se lembrava, os três indivíduos a quem destinava uma comunicação séria. Um mexicano turista, um ladrão de bancos, produto nacional que fazia parte de uma quadrilha e tinha um papel específico no assalto planeado, e um padre.
Escreveu os três bilhetes iguais a estas pessoas diferentes. O tal ladrão ao recebê-lo riu-se e atirou-o fora, o turista teve igual atitude, somente o padre ficou triste, deveras preocupado ao receber o bilhete.
Quem era essa mulher? Como explicar a atitude dos três homens?
Raciocine com calma. Não tenha pressa. Bom raciocínio.
TEMA — CONTO DE TERROR — O RELÓGIO FATÍDICODe F.S.P.
Algum dia se saberá qual a relação que existia entre o coração e o relógio de parede herdado da sua bisavó. Por que no dia em que este parou, o seu coração deixou de palpitar. Uns, pobres de espírito, diziam que o relógio era um irmão siamês que havia sido separado por artes médicas. Outros, desembaraçadamente, contavam que o defunto realizara experiências com o tempo utilizando o relógio e que havia morrido durante umas dessas experiências, vítima de uma falha técnica. Todavia um grupo dos mais cépticos, que pensam e dizem para quem quer ouvir, que o dito defunto era maníaco, hipocondríaco e a sua obsessão pelo relógio, no dia em que deixou de trabalhar, o seu coração pararia para sempre. Apesar de tudo, a mim nenhuma destas explicações me parece conveniente. Continuo a pensar que entre o coração do morto e o relógio existia uma estranha relação. Poderia analisar os factos e talvez um dia chegar a encontrar a relação. Entretanto, conformamo-nos em assistir ao enterro do desditoso defunto.
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