O MISTÉRIO DOS FÓSFOROS QUEIMADOS
(Maio 1947)
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Autor: Ellery Queen
Pseudónimo de Daniel Nathan / Frederic Dannay (1905 - 1982) e Manford Emanuel Lepofsky / Manfred Bennington Lee (1905 - 1971)
Tradução: Wilson Velloso (Brasil)
Capa: Cândido Costa Pinto
Título Original: Halfway House
Data 1ª Edição: 1936
Género: Crime, Detective
Formato: Romance
Local: Trenton, New Jersey (EUA)
Método: Esfaqueamento
Personagem Principal: Ellery Queen (10ª aventura de E.Q.)
TEXTO DA CONTRACAPA DO Nº1 — “O PRÓXIMO VOLUME”
ELLERY QUEEN é, segundo a unânime opinião da crítica internacional, um émulo de Edgard (sic) Poe, de Conan Doyle e de Gilbert Chesterton. Como estes, é também o escritor na posse plena de um estilo admirável e de um espírito de lógica e equilíbrio que coloca os seus livros numa posição de evidência no âmbito da Literatura Policial. Há em cada um deles uma fonte perene de sentimentalismo e humanidade, como se em cada um deles Ellery Queen deixasse sempre um pouco da sua alma de poeta e da sua inteligência de criador de problemas da vida dos homens.
Em “O mistério dos fósforos queimados”, por exemplo, tudo se alia para transformar o facto vulgar de um acto criminoso num grande romance: a evidência que dá lugar ao mistério impenetrável, a duplicidade de personalidades da vítima, o surgir contínuo de suspeitas justificáveis que recaem sobre personalidades, digamos, tipicamente simpáticas e inocentes, tudo — a evidência, o mistério, a justificação fácil dos factos… — depende de uma coisa banal, de uns poucos de fósforos queimados que se encontram no local do crime. E, no meio de tudo isto, a beleza e a graça das mulheres, o amor a nascer entre ruínas de almas, o sacrifício, a bondade e o espírito compreensivo surgindo à superfície do grande mar das paixões humanas. É assim.
Para saber mais sobre O MISTÉRIO DOS FÓSFOROS QUEIMADOS
O website Ellery Queen (em inglês), apresenta Halfway House (Clicar) com interessantes imagens das capas publicadas um pouco por todo o mundo: México, Israel, China, Japão, Rússia etc.
Michael E. Grost, que considera O Mistério dos Fósforos Queimados um livro de nível médio, escreve no A Guide to Classic Mystery and Detection:
Os fãs da detecção pura vão apreciar este livro que na narrativa de detective segue a tradição de “dedução através de pistas”. É um livro com um fluxo contínuo de detecção e dedução, com realce especial para a investigação no cenário do crime. No entanto o resultado parece fraco quando comparado com os melhores trabalhos Ellery Queen. Não existe complexidade no enredo, nem esquemas de crimes ou de revelações finais. Alguma da lógica de Ellery Queen é interessante, especialmente o seu raciocínio ao concluir que um personagem está a dizer a verdade.
SOBRE A CAPA
A imagem dos fósforos já utilizados (indício marcante para a solução do mistério) remete para o título da edição em português. Por outro lado, a imagem da casa numa encruzilhada remete para o título original Halfway House que neste caso tem um duplo sentido: uma casa localizada a meio caminho — entre Nova Iorque e Filadélfia — e é uma casa de transição / mudança, dois pontos com um significado importante para o enredo do romance.
Ellery Queen no Policiário de Bolso:
Fontes:
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