No 1º fim-de-semana de cada mês, repartido por sábado e domingo, continua a publicação da série dedicada a Sherlock Holmes da autoria de M. Constantino
foi
publicado:
RECORDAÇÕES HOLMESIANAS (3 — 1ª Parte)
Cita o
seu biógrafo, John H.Watson em O Ritual de
Musgrave:
Uma anomalia que muitas vezes
me chocou no carácter o meu amigo Sherlock Holmes era que, muito embora os seus
métodos de pensamento fossem os mais esmerados e lógicos da humanidade, e
embora afectasse também certo pedantismo sóbrio no trajar, era apesar disso,
nos seus hábitos pessoais, um dos menos asseados homens que já arrastaram um
companheiro de quarto ao desespero. Não que eu próprio seja convencional nesse
aspecto. O trabalho movimentado no Afeganistão levou ao cúmulo a minha natural
disposição para a boémia, e tornou-me mais relaxado do que fica bem a um
médico. Mas comigo há um limite, e quando encontro uma pessoa que guarda os
charutos no balde de carvão, o tabaco nos chinelos persas, e correspondência
por responder espetada com um canivete bem no centro da sua prateleira da
lareira, então começo a dar-me ares de virtuoso. Eu também sempre afirmei que o
uso da pistola devia ser exclusivamente um passatempo de ar livre; e quando
Holmes, num dos seus humores esquisitos, se sentava numa poltrona, com o
gatilho e cem cartuchos de Boxer, e começava a adornar a parede oposta com um
patriótico V. R (Victoria Regina/Rainha Victória) feito a buracos de balas, eu
sentia que nem a atmosfera nem a aparência da nossa sala melhorava com isso. Os
nossos alojamentos estavam sempre cheios de ingredientes químicos e de
relíquias de crimes, que tinham de permanecer em lugares impróprios e
desapareciam na manteigueira, ou até em sítios ainda menos desejáveis. Mas os
seus papéis eram a minha grande cruz. Tinha o horror de destruir documentos, especialmente
os que se relacionavam com os seus casos passados. E era só uma vez em cada um
ou dois anos que mostrava energia para os rotular e arrumar. Pois, como já
mencionei algures nessas memórias incoerentes, a explosão de energia apaixonada
na execução de façanhas notáveis às quais o seu nome estava associado, era
seguida por reacções de letargia, durante as quais se deixava ficar com o seu
violino e os seus livros, sem se mexer, a não ser do sofá para a mesa. Assim,
mês após mês, os seus papéis acumulavam-se até que cada canto da sala ficava
coberto de maços de manuscritos que de modo nenhum podiam ser queimados e não
podiam ser deitados fora senão pelo seu dono.
Uma
das suas ocupações ou hábitos favoritos, ainda que Watson considere que
Sherlock tocava suficientemente bem para não ferir os ouvidos de quem estivesse
perto, era pegar no violino e arranhar as cordas, ou sentado diante da lareira
a meditar sobre um estranho problema que se propunha resolver, durante muito
tempo.
Mais
grave era o vício da cocaína, por vezes substituída pela morfina, se bem que só
se drogasse em momentos de depressão profunda, isso é, quando não tinha nenhum
caso entre mãos e se deixava invadir pelo tédio, apresentando-se em extremo,
solitário e vulnerável, a lassidão levava-lhe a energia e sobrevinha a
indiferença por tudo,— a espécie humana em geral — tornava-se desdenhoso e
cínico. Watson via-o “retirar a seringa do estojo, afastar a agulha,
carrega-la, levantar a manga da camisa e injectar-se”. Assistia àquele ritual
três vezes por dia, durante meses a fio. Mas era demasiado victoriano e médico
para se conformar. Jurava a si próprio que havia de abordar o assunto quando
conseguisse vencer o terror irracional que sentia perante Holmes. Tê-lo-ia
conseguido?
Há um
dia que Watson questiona Holmes (este episódio foi censurado pelos próprios
ingleses em várias edições de “O Sinal dos Quatro” onde foi inserido):
— Então que irá tomar hoje? —
perguntou Watson — Morfina ou cocaína?
Holmes levantou os olhos
languidamente do velho volume impresso com grossas letras negras.
— Cocaína — respondeu ele — uma
solução de sete por cento.
— Mas pense melhor V disse logo
Watson — Atente nos danos! Por que razão é que apenas por um prazer passageiro,
se arrisca a perder esses grandes poderes com que foi dotado? Lembre-se que
falo não apenas como amigo, mas como médico…
Holmes não pareceu ficar
ofendido, antes pelo contrário. Juntou as pontas dos dedos e assentou melhor os
cotovelos no cadeirão, como alguém que adorasse conversar.
— A minha mente — disse ele —
rebela-se ante a estagnação. Dêem-me um problema para trabalhar, dêem-me um
criptograma mais obtuso ou que requeira uma análise intrincada e estarei
contente nessa actividade. Poderei assim dispensar os estimulantes. Mas detesto
a aborrecida rotina da existência. Anseio por desafios mentais. Foi por isso
que escolhi esta profissão em particular, ou antes que criei, pois sou o único
detective não oficial que existe no mundo.
Watson, abanando a cabeça,
levantou-se do seu cadeirão e começou a andar tropegamente até à janela.
— É uma pena — disse — que no
presente não tenha nenhum caso em mãos.
Holmes fez um gesto de
concordância.
— Sim, — disse ele — Não posso
viver sem exercitar o cérebro. Será que existe outro motivo para viver? Qual a
vantagem de termos poderes, Watson, quando não existe qualquer campo em que os
possamos exercer? Oh, o crime é um lugar-comum e a existência também é um lugar-comum,
e nenhumas qualidades, excepto as que fazem parte desse mesmo lugar-comum, têm
qualquer função neste mundo.
Seja
como for, a verdade e por efeito da intervenção de Watson, pelas palestras de
Dalai-Lama, após a\sua grande ausência de regresso ao 221B, pôs de lado a
seringa.
Uma
curiosidade para terminar o tema dos hábitos de Holmes e o famoso 222B.
Artur
Varatojo, no seu ABC Policial nº6, com fundamento no canon* tem um
interessante estudo, inserindo uma planta de o 221B (significa 1 andar de Baker
Street, do mobiliário dos aposentos de Sherlock Holmes e Watson, se não a sua
disposição, pelo menos o seu conteúdo.
O apartamento 221B de Baker
Street, consistia em dois confortáveis quartos de cama, uma espaçosa sala de
estar com duas amplas janelas. Um sofá, uma poltrona, duas cadeiras, lareira,
um fogão, bar, cadeira de balanço, mesa de investigação, químicos, uma estante
de formidáveis cadernos e livros de referência, diagramas na caixa do violino,
prateleiras de cachimbos, certificados científicos nas paredes e retratos de
criminosos célebres.
* Canon refere-se à obra de Sherlock
Holmes escrita por Arthur Conan Doyne e que abrange 56 contos e 4 romances. O Canon de Sherlock Holmes é utilizado
para distinguir o trabalho literário de Conan Doyle do produzido por outros
autores.
(Policiário de Bolso)
PASTICHE
— A AVENTURA DA ESTRELA DE SAMARCANDA
De Jordi e Antoni Canal
Era um
dia de Novembro e manhã fria. Na Baker Street só se ouvia o martelar dos cascos
dos cavalos contra o empedrado da rua.
O meu
amigo arrancava notas discordantes do violino. Eu, intentava concentrar-me na
leitura do Times.
— Deve
procurar o caso daquele diamante, actualmente propriedade de Lord Hawquesworth.
Sem dúvida i diamante já não está em seu poder. Foi roubado. Leia o senhor
mesmo, na página quatro. Parece-me
Efectivamente,
na página quatro e a duas colunas podia ler-se:
ROUBO
IMPORTANTE
Esta
madrugada foi roubado da residência de Lord Hawquesworth, o ex-ministro dos
Assuntos Externos, a célebre jóia Quilan I, mais conhecida como Estrela de
Samarcanda.
Este
diamante, diz-se foi adquirido in articulo
mortis a um comerciante de Alexandria e posteriormente polido na célebre
casa holandesa Wosmeller and Sons.
O inspector
Gregson foi encarregado de investigar o caso que, em declarações à imprensa
afirmou que o roubo é obra de um especialista. A sala onde estava guardada a
jóia — afirmou — está completamente blindada. Só tem uma entrada, com duas
portas de casa forte e um respiradouro no alto, protegido por uma grade; ambas
estavam intacta A combinação das fechaduras de entrada só é conhecida por Lord Hawquesworth,
tal como as chaves da vitrina onde se encontrava o diamante. O vidro da vitrina
foi partido, porém não havia rastro de nenhum objecto contundente na sala. O
alarme soou quando o lord fez a costumada visita ao seu património, como todas
as manhãs. Avisou de imediato a polícia.
Ao
acabar de ler, dobrado o diário, Watson dirigiu-se a Holmes:
— Que
pensa disto?
—
Watson, sabe bem que não gosto de dar opiniões antes de conhecer todos os
factos, o que posso dizer é que me parece um caso seguramente intrigante…
Holmes
não havia Ainda acabado a frase quando se ouviram os passos da Srª Hudson, que
bateu à porta com os nós dos dedos:
—
Acaba de chegar um telegrama — disse dirigindo-se a Holmes.
—
Muito obrigado Srª Hudson. Vejamos o que diz… Bem como supunha, Gregson tem
problemas. Este telegrama diz o seguinte: “Sr. Holmes agradecia que se
dirigisse a Edimburgo. É o assunto do diamante. Estarei na pousada A Raposa com
Cachimbo. Gregson”
Adiantando
os acontecimentos, consultei o guia Bradshaw e disse:
— Holmes, temos vinte minutos para chegar até
Charing Cross e apanhar o comboio das doze.
Quando
chegámos à estação ainda faltavam cinco minutos para a saída do comboio e o meu
amigo Holmes aproveitou para comprar uma lata daquele aromático tabaco da Esmirna
a que ultimamente se havia acostumado.
Durante
a viagem, que transcorreu com toda a tranquilidade, o meru amigo esteve, como
era hábito, recostado, com os olhos fechados. Não me dirigiu uma só palavra até
chegarmos a Edimburgo, onde pareceu adquirir novo ânimo. Apanhámos de pronto um
coche que nos levou directamente à pousada, em cuja porta já nos esperava
Gregson.
—
Encantado por vê-lo, Holmes. Que tal vai Watson? Apresento-lhe o Inspector
Mackenzie da polícia local.
—
Muito gosto, Inspector. Já terá ouvido falar do Dr. Watson?
—
Naturalmente. Sempre que há notícias suas, o nome de Watson acompanha-as.
Porém, devem estar cansados. Vamos procurar quartos para ficarem e depois
podemos comer alguma coisa. Esta pousada é famosa pela sua cerveja.
Imediatamente
depois de comer, dirigimo-nos para casa de Lord Hawquesworth. Ao chegar bateram
várias vezes à porta com a pata de leão em bronze que a ornamentava, até que
apareceu o mordomo. Era alto, esguio e vestia uma libré grenat.
— O
senhor espera por vós. Fazem favor de me acompanhar. O salão de Recepção era
alto e espaçoso. Estava em semi-escuridão produzida pelo vidro da claraboia por
cima da maciça porta de carvalho.
De
imprevisto, Holmes, que nos fez afastar da luz, apareceu com a lupa na mão,
dobrado sobre a alcatifa. Estava nesta posição quando apareceu Lord
Hawquesworth.
—
Bem-vindos a esta casa, Holmes, Dr. Watson.
Era um
homem de estatura normal. Para a sua robustez a voz soou estranhamente
aflautada. Vestia uma jaqueta de lã de cachemira cinzenta e uma camisa de seda
branca, calças azul-marinho, mais largas do que o normal.
—
Obrigada — respondeu Holmes Posso dizer-lhe com toda a segurança que este caso
passará para os arquivos de Watson com o rótulo de “resolvido”.
Lord
Hawquesworth esboçou um ligeiro sorriso ante estas palavras e
Dando meia volta disse:
—
Sigam-me por favor. Vou mostrar-vos a cena do roubo.
Depois
de atravessarmos vários corredores chegámos a uma pequena sala fortemente
iluminada por focos eléctricos que incidiam os\seus raios até uma vitrina no
centro da sala. Todas as paredes estavam tapadas por tapeçarias, algumas tão
antigas, que apenas se divisavam as figuras que representavam. A parede do
fundo estava nua. Nela distinguia-se um buraco de ventilação protegido por uma
espessa rede metálica.
— Não
mexemos em nada — disse o lord — e ninguém entrou aqui.
Holmes
aproximou-se rapidamente do buraco de ventilação, observando detidamente
durante vários minutos, sem pronunciar mais do que alguns “Caramba!” de vez em
quando. Finalmente acercou-se de nós e disse:
— Este
buraco de ventilação comunica com o jardim, não é verdade?
— Sim
— afirmou o lord — É necessário que as tapeçarias estejam ventiladas para não
se deteriorarem com a humidade.
— Bem,
— concluiu Holmes — Agora já tomei contacto com o caso, necessito retirar-me
para reflectir. Amanhã continuarei com a investigação.
Dito
isto, saiu rapidamente. Subi com ele para o coche que nos esperava e voltamos
para A Raposa com Cachimbo. Face à recomendação de McKenzie pedimos um par de
cervejas. Efectivamente tinham um excelente sabor. Depois acendemos os
cachimbos e demos um passeio antes de cear.
—
Obviamente, Holmes — disse eu. A única possibilidade está no buraco de
ventilação. No entanto a tela metálica parecia intacta.
—
Watson, já sabe quando se elimina o possível, o que resta, por mais improvável
que pareça, tem de corresponder à verdade.
Não
falámos mais no caso até à manhã seguinte.
—
Watson, creio que tenho o caso resolvido. Sei já como se operou o roubo e
unicamente nos resta averiguar a identidade do ladrão. Isto nos dará também o
motivo.
Quando
chegámos à casa de Hawquesworth aguardavam-nos Gregson e McKenzie.
— Bom
dia, senhores — saudou jovial, Holmes. Vamos ver a rede de ventilação.
— Como
queira Holmes — respondeu Gregson. Mas já a observei detalhadamente.
—
Quatro olhos vêem mais do que dois, Gregson.
— De
acordo.
Demos
a volta à casa pelo jardim até chegar à rede do buraco da ventilação. Estava
pouco acima da relva e Holmes não permitiu que nos acercássemos.
—
Gregson, alguém além do senhor pisou este local?
— Que
eu saiba não.
Holmes
rastejou pelo espaço até chegar ao buraco de ventilação que observou durante
alguns minutos, depois tacteou com os dedos compridos, como um cirurgião. Durante
todo este tempo só o ouvimos dizer, mais do que uma vez, “É o que supunha”.
De
repente, cheio de energia exclamou:
—
Senhores, vamos falar com Lord Hawquesworth. Tenho de lhe fazer um par de
preguntas. O caso já está resolvido.
Sem
sairmos da nossa surpresa, seguimos Holmes. Gregson e McKenzie não evitaram um
sorriso cúmplice de dúvida, que me irritava bastante.
Apercebendo-se
do mordomo junto da porta principal, o meu amigo chamou-o, mostrando-se
extraordinariamente loquaz com ele. Em várias aventuras anteriores já se havia
feito notar por este estranho procedimento com algumas pessoas. Era capaz de se
mostrar reservado e esquivo, com o mesmo semblante da Rainha Victoria em outras
ocasiões, e noutras, ser o mais conversador com os criados dos que requeriam os
seus serviços. Este era o caso.
Chegámos
diante de Lord Hawquesworth e sentámo-nos a uma larga mesa.
—
Sente-se o senhor também, Parker — disse Holmes para o mordomo.
Todos,
até mesmo Parker, não pareciam sair do seu assombro.
— Bem,
Parker — continuou Holmes — Eu conto a história, o senhor pode acrescentar os
detalhes.
O
primeiro a falar foi Lord Hawquesworth:
— Não
sei a que vem isto Holmes, porém, Parker está ao meu serviço há mais de trinta
anos. E antes os seus antepassados, estiveram sempre em serviço da minha
família.
Ao
mesmo tempo que se desenvolvia esta conversação, tanto McKenzie como Gregson
tomavam posição atrás de Parker.
Holmes
estava expedito:
— Não
se inquietem, senhores, não vai suceder nada. Explicar-lhes-ei o sucedido e
podem julgar depois. Comecemos pela vitrina que continha a jóia. Esqueçamos a
porta, porquanto não estava forçada e Lord Hawquesworth em nenhum momento deu
por falta das chaves. Assim se explica por que a nossa investigação se
direcionasse para a vitrina. A forma como foi quebrado o vidro, indica que o
golpe foi produzido no centro e de um golpe seco.
—
Contudo, Holmes — interrompeu Gregson V se ninguém entrou na sala, como poderia
partir o vidro?
— A
isso devo esclarecer que nenhum ser humano, em qualquer momento, entrou na
sala. Por favor, deixem-me continuar. Se a porta não estava forçada, só resta o
recurso do buraco do ventilador. Eu não quis mexer-lhe. Deixo isso para vós,
comprovar que está firme. No entanto a rede metálica foi cuidadosamente
separada e voltou a ser ajustada. Foi separada para passar uma comprida cana de
bambu com a qual se partiu no vidro da vitrina. Depois alargou-se o bastante
para permitir a passagem de um pássaro, concretamente uma pega. Os senhores
sabem que estas aves têm a particularidade de se enamorarem pelos objectos
brilhantes. Na sala, evidentemente, era a Estrela
da Samarcanda o objecto mais brilhante.
—
Senhor, peço que me perdoe — exclamou Parker — dirigindo-se ao seu amo.
Holmes
continuou imperturbável:
—
Parker, acutilado por dívidas de jogo (a finura dos seus dedos denotava
habilidade para os dados e cartas) não encontrou outra solução senão furtar
alguma coisa de valor ao seu patrão para calar os credores.
Como
homem do campo que é, não foi difícil domesticar uma pega, das que aqui tanto
abundam, para cometer o furto perfeito. De qualquer forma não chegou para a
reaver. Diga Parker, onde está a pedra?
Efectivamente
Parker havia apostado forte no jogo
E
perdera. Não subtraiu a Estrela de Samarcanda para vendê-la. Sabia que isso não
era possível. Queria usá-la como penhor para obter crédito. Mas as coisas nunca
sucedem como as pessoas pensam, sobretudo com a cumplicidade de seres nã
racionais. A pega não entregara o furto.
Com a
colaboração de Parker tivemos de usar uma escada para chegar ao ninho escondido
no telhado. Ali, entre negras penas estava o diamante.
Seguindo
a solicitação de Holmes e como o lord estava contente pela devolução da jóia,
não apresentou nenhuma denúncia contra Parker, que continuou no exercício das
suas funções até ao resto dos seus dias.
Holmes
recebeu um cheque no valor de mil libras que nunca chegou a levantar e guarda
com outros objectos.
Da
aventura da Estrela de Samarcanda nunca mais se voltou a falar.
(em
tradução de M. Constantino e com a devida vénia aos autores; extraído do
fanzine castelhano “Las Notas del Violin” nº 6 — Julho de 1992)
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