"150 ANOS DE MISTÉRIOS DE CRIMES
IMPOSSÍVEIS NA FICÇÃO POLICIÁRIA"
Lançado no passado dia 17 de Maio, em Almeirim, durante a homenagem a M. Constantino, o livro tem como tema o "crime de quarto fechado" na ficção policiária.
"150 ANOS DE MISTÉRIOS DE CRIMES IMPOSSÍVEIS NA FICÇÃO POLICIÁRIA" é um estudo técnico e histórico que reúne em 200 páginas alguns aspectos mais relevantes da história deste género, também designado por "mistério ou crime impossível".
Em "Justificação" M. Constantino escreve:
O mês de Abril do ano de 1841 é a data sancionada
como o nascimento da história policiária e do designado “crime impossível”, ou
de “quarto fechado”.
Naturalmente
que, em 1941, o centenário do acontecimento exigia um estudo na matéria, que
não se fez, segundo cremos; e pela nossa parte, uma madrugada adolescente, não
passávamos da leitura do “Texas Jack”.
Nos 150 anos do
evento (século e meio), tanto o assunto nos despertara o interesse que
possuíamos material para iniciar esse estudo. Então, foi o trabalho
profissional, que nos dominava por completo, que levou ao adiamento.
Entretanto, no Convívio de Coimbra, prometemos ao L.S. (Lopes da Silva) pensar
no assunto.
O tempo
evapora-se… anos decorreram, limitando-nos então à leitura, mesmo essa escassa,
de um ou outro livro cujo título ou autor nos despertou interesse e, estamos
conscientes, achávamo--nos necessariamente, atrasados e desactualizados.
Após satisfeito
o longo período de cumprimento integral das várias funções e cargos inerentes à
profissão, os momentos de ócio − que nunca tivemos nem quisemos verdadeiramente
− foram preenchidos com a entrega ao jornalismo regional e de tal modo que nos
impediu qualquer desvaneio.
Cessado que foi,
por iniciativa própria − uma opção de consciência − este outro ciclo da nossa
vida, relembrámos a promessa feita ao L.S. de escrever um livro para publicação
pela Tertúlia Policiária de Coimbra (T.P.C.). Seríamos, em vez de um potencial
ofertante de promessas, um pagador de promessas. A Maria Luísa, elemento do
policiário e funcionária do Ateneu, iniciou entusiasticamente a dactilografia
dos nossos originais. Mas então tudo mudou: a morte do director do Ateneu, a
saída da dita funcionária, a dispersão da T.P.C., as dificuldades em editar,
tudo parou. É a esposa de L.S. que reinicia o trabalho mas, apesar do esforço,
existem perdas irreparáveis… o original, as últimas cerca de meia centena de
páginas, incluindo a providencial “pen”, perdeu-se entre Coimbra, Viseu,
Santarém. Tivemos de refazer o original, reduzir o número de páginas e,
eliminando a parte antológica, reescrever um novo final.
Sabemos que o
título é pretensioso, o tema difícil, disso estamos convictos: se assim não
fora, não chegaria a merecer o desafio a que nos propomos.
É facto que nos
faltam fontes de apoio. Tanto quanto sabemos, mesmo na área da história da
temática em causa onde a ficção se instalou, salvo um esboço de Robert Adey denominado “Locked Room Murders”
(Londres, 1979), e no qual nunca tivemos a ventura de pôr os olhos, e duas ou
três antologias não nacionais, mais comerciais que proveitosas, deixa-nos a
alternativa de partir, em termos consultivos, do zero.
A sorte está
lançada, entretanto! Porque procuramos honrar e não a honra, vamos empenhar
todo o carinho e interesse na elaboração deste livro. E de algo estamos certos:
Com maior saber outros o fariam melhor;
Com maior dedicação, concedam-nos que expressemos as
nossas dúvidas.
M. Constantino
AMANHÃ PUBLICAÇÃO DO ÍNDICE
Edição: Maio 2015
Páginas: 200
Formato: 150x210
10.00€ (inclui custos de envio)
Pedidos ao endereço
policiariodebolso@gmail.com
Páginas: 200
Formato: 150x210
10.00€ (inclui custos de envio)
Pedidos ao endereço
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