Paul French — Bertrand Editora
Maio de 2013
Sinopse
Como o assassinato de uma jovem inglesa assombrou os últimos dias da antiga China.
Janeiro de 1937: Pequim é uma mistura inebriante de privilégios e escândalos, de bares e casas de ópio, de senhores da guerra e corrupção, de rumores e superstições — e o final de tudo isto aproxima-se rapidamente.
No seleccionado Bairro das Legações, os residentes estrangeiros aguardam impacientemente pelo inevitável. As tropas japonesas já ocuparam a Manchúria e preparam-se para rumar a Sul. Corre o rumor que Chiang Kai-shek e o seu governo instável, que há muito se mudaram para Nanquim, estão dispostos a negociar com Tóquio, abandonando Pequim à sua sorte. Cada dia que passa eleva os níveis de ansiedade tanto para os chineses como para os estrangeiros que se encontram no interior das antigas muralhas da cidade. Numa dessas muralhas, próxima dos perigosos descampados, existe uma enorme torre de vigia — assombrada, segundo os locais, por espíritos raposa, que caçam mortais inocentes. E aí, numa noite fria e amarga, foi largado o corpo de uma mortal inocente. Pertencia a Pamela Werner, filha de um ex-cônsul britânico na China, e quando os detalhes da sua morte são revelados, as pessoas têm dificuldade em acreditar que qualquer ser humano pudesse tratar outro de tal forma. E apesar de os japoneses apertarem cada vez mais o nó em torno da cidade, o assassinato de Pamela choca Pequim. Setenta e cinco anos depois destes acontecimentos, Paul French decidiu finalmente dar ao caso o desfecho que lhe foi negado durante todo este tempo.
Meia-Noite em Pequim é a história verídica e frenética de um homicídio que o fará agarrar-se aos que ama, e é também uma narrativa plena de um tempo passado que marcou o fim de uma era.
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